sábado, 1 de setembro de 2007

O Anti-crime ateu


Tenho a incerteza do certo

pois o correcto está errado

planeio duvidas

às respostas dadas

Invento desculpas

às culpas inventadas

Torno-me bode expiatório

de um crime sem castigo

e lavo-me de manhã

expiando o sujo

imaculadamente limpo

Amanhã vou comungar

no meu bar favorito

peço a um Deus falso

a absolvição no ultimo copo da noite

Será nesse momento ébrio

que sentirei a tua falta

mas sentirei mais a nossa

afinal não existes

Nada é o que parece

e parece-me que és nada.

2 comentários:

Sergio Palma disse...

Caro amigo

Fico feliz por saber que voltaste a escrever. Já to disse e repito, é sempre um prazer ler as palavras que vais partilhando neste teu espaço.

Para quando o nosso café?
Sérgio

OCTO (Sergio Outeiro) disse...

Liga quando puderes amigo