terça-feira, 2 de outubro de 2007

Sara - Uma história sem nome

Sara nem quis acreditar quando o ouviu, sentia-se como no cinema
as personagens estavam à sua frente e ela não fazia parte do problema.
Sara despertou na realidade da primeira lágrima que lhe escorreu
afinal a vida era a sua; o problema era seu.
Sara continuava absorta em dor, sem palavra
isto do amor é uma coisa algures tramada.
Ele, em acto de despedida, pegou na mala
Sara, ao estilo de um duro, abandonou a sala.
Não podemos continuar amigos?" ouviu-o embaraçado
sem olhar para trás trespassou as ombreiras daquele filme amaldiçoado.
e chorou; chorou-o no quarto até o dia se gastar
Sara, nessa noite, passeou junto do mar,
e entre o silêncio do frio e o chorar do vento
gritou contra tudo e todos, naquele pontão de cimento.
Sara, o mar não te abrandou, a chuva não te quebrou
Sara...só se deve amar quem nos ama, não quem nos amou.

Sara?... Sara!?

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