terça-feira, 13 de novembro de 2007

ADEUS AO LUAR...

Hoje,
Fecho o dia na certeza
de uma soturna tristeza
de não te ter esta a noite.

A luz apaga-se em queixume
eu desesperado; tu em azedume
com o olhar perdido na Lua
ou na janela para a tua rua.

Torno-me amante da utopia
da luz que passa a poesia
no amor que espera a rima
na paixão eterna que me ilumina.

Digo adeus à minha lua
que me parece ser a tua
sem um "karma” definido
aguardo o Sol que preciso.

Hoje,
fecho a noite na certeza
de uma soturna tristeza
de não ser este, o nosso dia.

Sem comentários: