quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O absurdo

Quero o absurdo para nós
cheio de obtusas gargalhadas
de uma demência solvente
em delírios crónicos
apátridas e obsessivos
quero o nervoso miudinho
o enrolar da língua
o suar da pele
quero o olhar brilhante
a felicidade contagiante
para levitar pelas ruas
quero dizer o quanto
gosto e preciso de ti.
Quero o absurdo para nós
quero o teu amor...

1 comentário:

Anónimo disse...

Nao sei se é mais um poema sem destino, mas eu continuo a amar-te.Saudades MJ