Nesta cidade continuo a caminhar pelas ruas com um cheiro que nao me pertence
tudo fabricado por uma lingua que se estranha e depois se entranha.
A comida mata-me, as horas deixam-me confuso e o frio cinzento aprisona-me
a noite descobre as saudades das coisa que tomamos por certas
especialmente quando as cruzo e as comparo com o meu pai
sentados em mais um cafe cheio de tabaco e futebol (apesar das restriccoes, fuma-se mto qdo se pode) e o tabaco e muito mais negro que a cidade
Em Madrid a descoberta esta mais perto do interior do nosso corpo
do que no enorme exterior das 6 milhoes de almas que nos rodeiam.
Beijos de um emigrante temporario.
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