
Este enorme e inexplicável peso
submerge t?o rapidamente os ombros,
como nos afoga, lentamente, o coraç?o.
Hoje, somos um naufrágio entre escombros
jazidos no fundo de uma réstia de paix?o.
Amanh?, na areia de um leito seco
seremos todos os peixes do mundo
confinados a um aquário de desejos
geometricamente vítreos e profundos
mas transbordante de futuros beijos.
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