Recordo-te novamente
no meu estado ausente
prescrevo-me em anseio
com palavras, pelo meio.
Saudades,
porque sei onde te perdi
Saudades,
de me sentir perto de ti
Saudades,
pelo passado que gostei
Saudades,
dos sitios onde te amei.
Recordo-te continuamente
mesmo distraídamente
por isso, mordo a calma
quando me envenenas a alma.
Saudades,
porque ainda te vejo
Saudades,
porque ainda te desejo
Saudades,
de um teu qualquer cheiro
Saudades,
do teu corpo quase inteiro
Relembro-te manhã e agora
aqui ou a qualquer outra hora
nem tudo o que deixamos encerrado.
fica sempre e eternamente do outro lado.
1 comentário:
Obrigado Sérgio.
Este poema fez-me reviver "o que deixei encerrado", mas que ficará eternamente a meu lado.
Beijinhos
Carlinha
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