Vou escrever-te as vogais
que regem as minhas letras
em rodopios espirais
de palavras secretas.
Risco e rabisco
quase as desenho, imito pintura
tento dizer que existo
em actos de ternura.
Caneta azul, lápis preto
contraste em papel branco
talismã, amuleto
a rir ou em pranto,
escrevo as consoantes
plenas de desejo,
juntas parecem amantes
com as vogais pelo meio.
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