terça-feira, 16 de maio de 2006

Matem-se os poetas


Subitamente as palavras tornam-se t?o funestas,
como uma doença invisível nas letras de uma receita
trespassando a alma para atingir a maleita
Retornam as recordaç?es como feridas em carne viva
e as imagens recheadas de cheiros familiares
numa frase de nomes amaldiçoados

Matem-se os poetas
Por estarem t?o irremediavelmente perto dos nossos segredos.

2 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
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