terça-feira, 16 de maio de 2006

O Cosmo

Torna-se meu, o Cosmo infinito
as palavras quase lunares
pertence-me um astro de grito
todas estrelas, alguns quasares

Torna-se meu, o vácuo estelar
inócua sensaç?o de partida
gravidade que compele a ficar
só, em compasso de despedida

Torna-se nosso o eclipse
feito de sobras de luz
nele delineamos a elipse
astros de vida, feitos em cruz

Torna-se infinito todo espaço
a vida cíclica de um cometa
No Universo, sou um traço
Na orbita da vida...sou asceta.

2 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.