terça-feira, 29 de agosto de 2006

MANH? DE OUTEIRO

Como posso explicar-te as coisas mais banais
Feitas das promessas mais estranhas
Numa paix?o aonde tiro senhas

Sopra o vento de uma fresta de luz
Que escurece num ciclo vicioso
Torno-me amargo e odioso

Mas…

Esquecidas por um momento as almas doentes
Recordamo-nos dos amores mais ardentes

E logo na pressa de chegar
aonde se quer estar

Entranhada na madeira
Está o jeito que te insinuas
Ou ent?o amuas
Sentada ? minha beira
Olhas, ofendida do rumor
para contornar o meu corpo
deslizando aos meus lábios absorto
em tanto e t?o estranho acto de amor

O primeiro sorriso da manh? vai para ti
E para todos os que me acompanham
Neste ritual ou ciclo vicioso

há quem n?o deixe de pensar chorar
eu, torno-me vivo,

torno a gostar
e a sentir-me radioso.

1 comentário:

Nog disse...

"Cuido dos teus sonhos como se fossem meus,
os teus sonhos que vivem nos meus braços,
vejo-te nua, os teus cabelos espalhados
pelo meu peito, onde dormes e eu respiro...

Volto a arder em chamas...e junto as tuas m?os
que me percorrem o corpo, sou eu que as conduzo,
com elas toco-me, abraço-te com as minhas pernas...
volto a arder em chamas ao devorar-te o corpo.

És minha amante, o meu refúgio, o meu leito,
gozo o teu prazer, alimento-me nos teus gemidos

Um minúsculo olho gigantesco que tudo v? cega-nos...

Por momentos duvido,
ainda é cedo para te acordar,
repousas no meu leito,
olho-te
«como é doce o teu dormir»
como s?o pesados os teus sonhos,
sou o teu amante, vem..."