Na candura dos teus versos
onde transpiro de palavras
ou sentimentos incertos
onde o poema acaba.
Na curva da tua caneta
com marcas de punhal
Obra de obscura opereta,
mero anuncio de Jornal.
Na visita a esse estranho museu
onde o silêncio gritante impera
como quem chora num mausoléu
por apaixonada saudade de espera.
Na página de todos os livros lidos
entre os capítulos de folhas marcadas
sonha a mente por simples sentidos
de acabar historias inacabadas.
Na obra que se vive diariamente
só deixo sentir e respirar arte
quando me esqueço amiudadamente
da importância que foi amar-te.
1 comentário:
Lindo! :)
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