segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

ARTE QUE NUNCA ME DEDICASTE - O meu poema com efeitos AMADEU SOUZA CARDOSO

Na candura dos teus versos
onde transpiro de palavras
ou sentimentos incertos
onde o poema acaba.

Na curva da tua caneta
com marcas de punhal
Obra de obscura opereta,
mero anuncio de Jornal.

Na visita a esse estranho museu
onde o silêncio gritante impera
como quem chora num mausoléu
por apaixonada saudade de espera.

Na página de todos os livros lidos
entre os capítulos de folhas marcadas
sonha a mente por simples sentidos
de acabar historias inacabadas.

Na obra que se vive diariamente
só deixo sentir e respirar arte
quando me esqueço amiudadamente
da importância que foi amar-te.

1 comentário:

Anónimo disse...

Lindo! :)