sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Poema de um Homem de Ph2

E um homem faz anos
como todos os humanos
apaga-se desejos num bolo
na vida que parece um rolo.

E é um Homem diferente
agressivo e prepotente
um amor quando quer
nas palavras de quem souber.

E é um Homem quase calado
no olhar brilhante e negro
diz tudo de coragem e medo
mesmo o disparatado.

E porque um Homem ama
mesmo quando é muito frio
E porque um homem chora
mesmo quando é do piorio.

E um homem não entende
quando o mundo mente
E porque um homem é o que luta
e não se rende nunca
...
a um qualquer filho da p...

(OCTO)



sexta-feira, 14 de novembro de 2014


O teu Deus é diferente do meu.
crê que as pessoas são o que são
o meu acredita que mudam.
O teu Deus é diferente do meu.
o meu perdoa menos
mas o teu, tem muito mais paciência.
o meu acredita que, 
milagres não fazem vida
o teu acredita que a vida não é fácil,
 mas tem milagres
O teu Deus é diferente do meu.
o meu, acredita que o teu muda...


Os nossos Deuses gostam tanto um do outro.

terça-feira, 20 de maio de 2014

quinta-feira, 15 de maio de 2014

A mezinha da felicidade




Não há explicação para
nem remédio ou mezinha
hoje cabe tudo num par de braços
ou num golpe com estrelinha
as vitórias são feitas de actos
que de peito cheio olha e sente 
a tristeza de um Homem feliz

S. Outeiro 
15/05/2014

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

100 anos (Dedicado a Jorge Amado)

Um Homem que não caminhe para o futuro
Não muda uma vírgula de vida
troca uma sílaba ou ponto de exclamação
Enquanto no seu texto ou poema,

nada escrever sobre ele.

S. Outeiro 2012

quarta-feira, 18 de abril de 2012

AMOR ÉDEN

Amor, sem questões e pretensas
Cristalino como o lago de Éden
onde as maçãs não são pecado
e as cobras não são gente.

Amor puro e desinteressado
porque desejos não são bocejos
e os pequenos-almoços são
começos de dias maravilhosos
e as ceias remates de intimidade
de almas saciadas.

Os dias são bons
mas o amor...?
O amor é Éden.

Sérgio Outeiro


quarta-feira, 21 de março de 2012

A PAIXÃO DA LETRA

Há dois dedos de conversas
para dar hoje um poema
escrita sólida em tinta liquida
ou toque cibernético de alma suave.
Escrever pode ser crime
mesmo não tendo feito nada
talvez seja essa a pena
não escrever por tudo
mas escrever por ti
para nós... todos dias
mesmo só de vez em quando.
É a paixão da letra
feita de pessoas.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ORFÃO

Aqui ficam os sonhos
extravasados de palavras
em frias cartas anónimas
assumidas de sonhos
silenciosas e carentes
como se fossem panaceia
de felicidade absoluta
Que o nosso amanha
seja um novo dia de hoje
Que o nunca seja igual
até o deixar de ser
Que o absolutismo simbólico
de tudo isto fique entre nós
solitariamente juntos
em círculos de prazer viciosos
de desejo órfão quando aceito
ser absolutamente teu
pois o gosto não é
um orfanato de vida.

segunda-feira, 21 de março de 2011

PROTESTO DEVAGARINHO - Dia mundial da poesia

Quero protestar

muito devagarinho
deixar aqui
a minha revolta muda
enquanto rodo a alma
da cabeça aos pés
e meto as lagrimas
nos dedos da luva.

Protesto, protesto, protesto!!!
Gosto tanto de nós
Chateia-me em absoluto
Amo-te como um louco
pinto as paredes
e protesto pouco
como um poema incompleto
no dia de todos os poemas.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Fernando António Nogueira Pessoa

“Não tenho ambições nem desejos.
ser poeta não é uma ambição minha.
É a minha maneira de estar sozinho.”

Fernando Pessoa
(Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Estrelas Cadentes

As estrelas são o que queremos
perdidas num céu imenso
feito de aveludado silencio
picado por gritos brancos
que julgamos nossos
quando pouca vezes o são
e quase nunca o foram.

As estrelas são faróis
navegantes cósmicos
musas inspiradoras
marcas de um universo absoluto
que pouco ou nada entendemos
quase tanto ou tão pouco
como entendemos o amor
o mesmo que nos marca
aquele nos prende
de olhos fixos no céu.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

ANIVERSÁRIO




Como o bolo e bebo o espumante

Mas ao contrário das velas
são as pessoas que amo e estimo
essas sim
acesas de calor de vida e desejos
que me interessam..


o resto são prendas...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Acredita


Amor, eu gosto de ti

eu sei que não entendes

o meu modo de te amar

e desesperas em rasgo

de entusiasmos em que

eu tenho dificuldade de mostrar

Mas eu amo-te

e acredito em nós

como eu sei que tu acreditas

e eu tambem

hoje, amanhã e até ao fim do mundo.

Semânticas

Há dias que não entendes
não percebes mesmo do que estou a falar
eu explico-me mal, provavelmente
e tu, pouco ou nada entendes
se é a língua ou é o tom
nada percebemos um do outro
e conversamos até o dia acabar
como dois velhos amantes
onde, um olhar, um sorriso, um beijo
são a cumplicidade de anos supremos…

segunda-feira, 3 de maio de 2010

ASTROLÁBIOS AMANTES

A voz é mesmo tua

e o desejo é mesmo meu
não me contes dias
do que já aconteceu.

Agarra o futuro
como se fosse desejo
Utopia ao virar da esquina
barco de paixão à bolina
pirata de um só beijo.

Somos todos navegantes
de um velho mapa novo
uns partem sempre amanhã
nós já partimos antes

E há um mar cheio de velas de amor e esperança
E há um mar cheio de velas que parece que ardem
atiçadas pelo vento da mudança.

São velas de um mar
que é um vaguear só nosso
Ilhas e continentes futuros
limpos de naufrágios ou destroços.

E não há ancoras no amor
porque podem ser plumas
como as das gaivotas
que de olhos fechados
podem ser beijos nas dunas.


Hoje sou o teu Capitão
Astrolábio itinerante
Uso teu nome como estrela
guia de amor Almirante.


Amanhã tu e eu
seremos a melhor guarnição
no melhor navio à vela
no melhor mar do mundo...



... o nosso, fininha, o nosso....

quarta-feira, 3 de março de 2010

Dark Side


My dark side

is as bright

as the other side...


Thank you
(Photo taken on news year eve 2009-2010)
Canon powershot sx100IS

sábado, 9 de janeiro de 2010

O ANIVERSÁRIO


Hoje é um dia mais especial
que todos os dias especiais
são palavras envoltas em mistérios
e sonhos feitos de pouca arte
mais do que um acto sério
É meu mundo à parte
Meu aniversário de letras
com algumas coisas giras e modernas
outras parvas, azedas e obsoletas
é um dia como outros para quase todos
especial para mim, no reino dos tolos
É um aniversário de muitas mudanças
onde o que era uma pseudo realidade
é agora uma lembrança.

Hoje é um dia novo
a provar um novo amor...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Jardinagem num jardim de alma.

O sabor é lindo
resvala o nectar
de uma flor inventada
num jardim imaginário
Sento-me no banco de
madeira e desejo
e amo; e amo-te.
Tudo o mais natural possível
entre o vento e cheiro
das coisas vivas e cíclicas
aquelas coisas que eu tu
gostamos, agora, já deitados
na relva de um sonho comum
que tanto pode ser a nossa cama
como o tal jardim mágico e inevitável
onde somos felizes a contar dentes-de-leão
ou malmequeres puros e verdadeiros...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

"TITANIC", Esse lindo buraco do amor

Nada é mais triste
que amar a pessoa errada
é como jogar o Euromilhões
com a chave vencedora
da semana passada.

Nada é mais triste
que o desinteresse verdadeiro
de quem amamos por inteiro
é estar num TITANIC meio afundado
como passageiro politraumatizado.

Nada é mais triste
que um desempregado de amor
dedicar anos por um objectivo
e levar com o despedimento colectivo
pelas más decisões de um Ex-Director.

Nada é mais triste
que ser somente um
por uma causa de dois
é como ir de férias
para o Algarve
num carro de Bois.

Nada é mais triste
que sonhar o impossível
é como partir para o Iraque
sentado num bidon de gasolina
dentro de um fluorescente dirigível.

Nada é mais triste
que esperar pela mudança
é como partir para o futuro
agarrado a uma lembrança
como a droga numa balança.

São estranhas estas coisas da vida
quase que me apetece dizer
mas que filha de puta de sina
Isto não é amor, isto é mesmo rima.

Nada é mais triste, nada...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Algures

Algures no meio de mim
estás tu
determinada e apaixonada
disposta a tudo
por quase nada
Isso vale muito
se não for a pessoa errada...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O Pleno

Não quero mais problemas
nem um poema escuro
de acusações quase passadas.

Quero o pleno sem medo
um poema de amor puro
de quem não tem medo de escadas.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Porque gosto desta velha canção

LA BIEN PAGA
(R. Perelló / J. Mostazo)
Raphael (Spain)


NA TE DEBO
NA TE PIDO
ME VOY DE TU VERA, OLVIDAME YA
QUE HE PAGAO CON ORO TUS CARNES MORENAS
NO MALDIGAS, PAYA, QUE ESTAMOS EN PAZ

NO TE QUIERO
NO ME QUIERAS
SI TO ME LO DISTE, YO NA TE PEDI
NO ME ECHES EN CARA QUE TO LO PERDISTE
TAMBIEN A TU VERA YO TO LO PERDI

BIEN PAGA
SI TU EREES LA BIEN PAGA
PORQUE TUS BESOS COMPRE
Y A MI TE SUPISTE DAR
POR UN PUÑAO DE PARNE
BIEN PAGA, BIEN PAGA
BIEN PAGA FUISTE, MUJER

NO TE ENGAÑO
QUIERO A OTRA
NO CREAS POR ESO QUE TE TRAICIONE
NO CAYO EN MIS BRAZOS
ME DIO SOLO UN BESO
EL UNICO BESO QUE YO NO PAGUE

NA TE PIDO
NA ME LLEVO
ENTRE ESAS PAREDES DEJO SEPULTAS
PENAS Y ALEGRIAS, QUE TE DOY Y ME DISTE
Y ESAS JOYAS QUE AHORA PA' OTRO LUCIRAS

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

2 dedos de tudo

É preciso mãos
para agarrar tudo
o que se apanha
e outras tantas
para largar
o que não se quer
só é preciso
2 dedos de testa...

lol

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Metade - Oswaldo Montenegro

"Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também."

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Moon



It’s my moon today...
It’s my step
My destiny
My fear and desire
It's me
It shines
My love
My secret
It’s my life
And it’s all mine
walking on the moon

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ai Miguel... como eu te entendo...

o elogio do amor - Miguel Sousa Tavares


"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também"..

sábado, 11 de julho de 2009

My love, the blade

My love has a brand new name
that doesn’t live in pain
My love as a clean new word
that lives around the world
My loves has lots of hope
that she cannot cope
My love doesn't invent lies
as often as she cries
My love doesn´t reject me
as long has she wants me
My love likes the pleasure
as long it’s time measured
My love knows I’m right
although she’s not feeling bright
My love likes to gamble her life
as long she’s not my wife

My love is sharp as a blade
but she just cuts along
The way she knows
The easy way
The wrong one
Again and again…
My love
Forever and ever...


OCTO 2@@9

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Whatever Happened To You ? - Madrugada

Stay lover, stay
don't just leave me this way,
With nothing left to go on with.
Is there nothing you could say, before you turn and walk away,
(it think with your heart... there's something wrong with it)
I can't believe your heart, there's something wrong with it
Whatever happened to you?

She said (Just say) whatever has to change
It could easily be arranged.
There's something it's not new to me
But now when I'm looking at your face,
there's hardly any traces
of the subtle love that's so good and true to me
And I must sing this from the heart
but there's something I'd done wrong,
right from the start.
Whatever happened to you
Whatever happened to you
Tell me now, you tell me now

You run, lover, run.
I have cared for you all along.
Ever since I first fell for you.
It's though, a very special song
but now it's made it's all been gone
But you know it always did worked so well for you (??)
And I must sing this from the heart,
but there's something I'd done wrong,
right from the start.
Whatever happened to you
Whatever happened to you

Oh, you're cold, lover, cold
living alone in those days of old.
You can only love a shadow and a memory
Follow these wicked lights you tone
We're in a life somewhat gone
I sware before the end that you will remember me.
Whatever happened to you
Whatever happened to you
Whatever happened to you
Whatever happened to you

sábado, 4 de julho de 2009

Sem escrever

Nada te consigo escrever
porque perco o jeito
assemelho um sofrer
a letras sem efeito.

Eu sei porque não te toco
amor tem desígnios de loucura
algures nestas linhas de sufoco
mais palavras, abafam a ternura.

Por mais livros que escreva
nenhum verso ou poema
me transformam em estrela
quando para ti, sou eterno dilema.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A paixão (versão danada)


Paixão é coisa estranha
vive do sentimento
que se entranha
em pequenas gotas
de suor entre beijos
Paixão é mais que gostar
é sorrir aos desejos
amar e descomplicar
voar na terra
deslizar no mar
Paixão é coisa estranha
e ninguem sabe como se apanha
dura o eterno ou quase nada
Paixão é mesmo...
uma coisa danada.

terça-feira, 23 de junho de 2009

WANNABE

A conquista é minha
mas a vitória é tua
terra branca quase nua
Nobres, soldados e gentís
em desvarios de perfis.
A espada assobia nos
campos de margaridas
rolam cabeças de
outras vidas.
Mais um castelo
mais uma terra
desvario de caramelos
escondidos na serra.
Alta e estranha
como este texto
Quente durante o dia
gelado na calada da noite
onde o amor é somente sexo.
Amanhã haverá mais terras
para o nosso feudo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

MADRUGADA - MAJESTY

So am I
Good or bad
The way that things did turn out
I did only make you sad
And we cried and we cried
On the phone
Oh, but in my mind
You were never that all alone
Oh, you were majesty
Your robes were heavy
And your longing was cut from bone
So am I am I good or bad
Could only awake your anger
I could only make you mad
Now was that how you showed me
That you were still so young and bold
Anyway those fights did dry me
And I was dying of thirst and I wasn't growing old
Oh, you were majesty
Your robes were heavy
And your robes were very cold
Oh, oh, oh, majesty
But in my mind
I could still climb inside your bed
And I could be victorious
Still the only man to pass through the glorious arch of your head, o-oh
Oh, you were majesty
Your robes were heavy
And your cheeks were very red
Oh, you were majesty
Now it's like I said
That spirit, is now dead
Oh, oh, oh, majesty

sábado, 13 de junho de 2009

A fábula anti-depressiva do dia.

Um dia o Calimero perguntou à avestruz:
- Porque é que tu sempre que tens problemas enfias a cabeça num buraco?
A avestruz respondeu:
Para ninguem me ver chorar como tu!
E continua a Avestruz:
- E tu? porque é que andas sempre com uma casca como capacete na cabeça?
O calimero, quase a chorar, responde:
É para não conseguir enfiar a cabeça no buraco, quando tenho problemas.

E a partir desse dia, nunca mais tocaram nesse assunto.

Moral da história...
Cada um tem o animal que merece :)

Desculpem-me os pseudo-depressivos, excedi-me...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Filologia filosófica de Outeiro

Eu sei que escrevo muito melhor do que falo,
é um defeito feito feitio de anos de atrapalhação fonética.
A procura incessante do melhor texto, recheado
das melhores frases... preenchido pelas melhores palavras
resume-se a isto: Um blog estranho, como todos,
amargo-adocicado como alguns.

Revejo alguns tantos outros da net
mas este é meu, e nele tudo o que escrevo
é resultado desta tortuosa conexão de neurónios
que tem dias de profunda tristeza passada
outros de brilhante sentimentos futuros
e vice-versa.

Eu sei que escrevo melhor do que falo,
aqui, nesta amalgama de bytes e bits
do que gostava de dizer, gritar,
espernear, gozar, sentir e rir...

Há dias que, para nos sentirmos vivos, o melhor é estar calado...
Como tantos outros...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Gato Gasto

Prometo ser matreiro
ronronar nos teus vestidos
esfrangalhar o teu sofá
brincar com a bola de angorá
Prometo desmembrar os teus puffs
miar dia e noita à toada do luar
caçar moscas em pleno ar
fazer um ar de gato gasto
culpado felino de espera
por quem amar.
MIUAUUUU...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Todo o Futuro prometido


Prometo ... no Futuro

a começar agora

que vou gastar todos os minutos

de todas as horas de todos os dias

de todos os anos de todos os que amo

e de todos os que me amam

de todos os empregos entre todo o dinheiro

que falte ou tudo exceda,

de todas as palavras de todos os sorrisos

de todos os que perdoo e me perdoam

por todo o errar de todos os enganos

por todo o sentir e sorrir

de todo o brilho nos meus olhos

de toda uma vida de paixão

Prometo, em todos de tudo.

um futuro escrito num quadro de giz.

pois tudo é estar vivo e todos é ser feliz.


S. Outeiro

sábado, 6 de junho de 2009

Anonimous naïf poem

Once a anonimous told me:
You dream too much...
It's almost true
but not from you.

I can see you by a mile
You think you can foul me?
Distract me for a while?

Wash your ideias in the swimming pool
Cause, you will not play me again as a foul

Now, I know who you are... my love
I know every inch of your brain
Almost as well as every corner of your skin
I can even understand your sour pain

You selected our way
And by God...
Left me astray

Murdered love on the way through
And by God...
I really loved you

I'm not a postponed wish
And by God...
Maybe the aquarium just lost the fish

I will be truly happy in sin
Either you posting anonimous
or having the "balls" to sign in

Yours truly
OCTOPUSS ... in sin

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Recital salgado

Não faças tempestades
sem saberes se tens vento suficiente
para revolver esse teu mar salgado
estranha alma em que navegas.

Não faças tempestades
sem saberes se tens chuva em quantidade
para limpar toda essa espuma e raiva
que lava quase tanto como nos afoga.

Quero uma maresia de paz
em areias cálidas e cúmplices
da nossa praia favorita
Sem destroços ou palavras salgadas .

Quero água doce como os teus beijos
entre tempestades de desejos.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Inspiração do dia

It may feel like hell...
but sometimes lost is were you need to be...

Just because you don't know your direction
doesn't mean you don't have one.

terça-feira, 19 de maio de 2009

sem título


"...Sou só um Romeu que esqueceu o seu papel,
Mas, meu bem, se eu sou o fel,
Você é o mel."

Excerto final da música “Você É o Mel”
de Tom Zé (Brasil)
Composição: (Cole Porter )

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A guerra dos amantes (Acto I)

A guerra continua
sedenta e sibilante
ardente e amante
delimitamos terreno
num lado da cama

Acordos de paz
dias entre os sofás
tratados de não agressão
disparamos sexo e paixão

A guerra continua
guerra crua e nua
entre minha alma
e a tua...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Eurovisão 2009 - A melhor "música/letra.pt" dos úlltimos anos...

- Flor-de-Lis -
"Todas as ruas do amor"

"Se sou tinta Tu és tela
Se sou chuva És aguarela
Se sou sal És branca areia
Se sou mar És maré-cheia

Se sou céu És nuvem nele
Se sou estrela És de encantar
Se sou noite És luz para ela
Se sou dia És o luar

Sou a voz Do coração
Numa carta Aberta ao mundo
Sou o espelho D’emoção
Do teu olhar Profundo
Sou um todo Num instante
Corpo dado Em jeito amante
Sou o tempo Que não passa
Quando a saudade Me abraça
Beija o mar O vento e a lua
Sou um sol Em neve nua
Em todas as ruas Do amor
Serás meu E eu serei tua
Se sou tinta Tu és tela
Se sou chuva És aguarela
Se sou sal És branca areia
Se sou mar És maré cheia
Se sou céu És nuvem nele
Se sou estrela És de encantar
Se sou noite És luz para ela
Se sou dia És o luar
Beija o mar
O vento e a lua
Sou um sol
Em neve nua
Em todas as ruas
Do amor
Serás meu
E eu serei tua"

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Apetece-me ir amanhã

Quero partir
para onde tu estiveres
longe de todos
e perto de ti
Quero ser um turista
no teu amor
passear na tua mão
e adormecer num
quarto de hotel contigo
Quero tirar todas
as fotos lindas
do mundo contigo
rasgar os bilhetes
que me tragam de volta
porque...

apetece-me ir amanhã
desde que lá estejas.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Unquiet thought

Just because you are true
I won't be faithfull
I won't be nice
but I will be bitter sweet
and that is peace to a heart
carved on an unquiet soul
made for a post-modern world...

(Why do all people look sad?)

domingo, 10 de maio de 2009

A minha canção de vida

Posso dizer-te meu amor
que a vida é pequena
enleada em rezas de novena
para altares de dor

Os anos passam por nós
num dia-a-dia diferente
rios de outra gente
que mudaram a nossa foz.

Mas nada disso é importante
no resumo desta vida
mantemos a distância proibida
mas continuamos amantes

E apesar do sonho enganado
que dão trocos ao nosso coração
faço eu hoje esta canção
em triste sinal de fado

E meu amor
continuamos tão culpados
como no primeiro dia

E meu amor
se leres este texto
continuamos tão culpados
como no primeiro beijo

E meu amor
se pudesse fazer tudo outra vez
garanto-te que o faria

E meu amor...
continuamos tão culpados
como no primeiro dia

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009


E amanhã talvez não haja o que queres...

mas o futuro ainda pode ser o que desejares.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

OCTOPUSSY - THE LOVE MOVIE?

VIDEO ENVIADO PELA INTERNET...

A pequena dor do dia

CABEÇAS NO AR - (Rui Veloso)

A tua pequena dor
quase nem sequer te dói
é só um ligeiro ardor
que não mata mas que mói
é uma dor pequenina
quase como se não fosse
e como uma tangerina
tem um sumo agridoce
de onde vem essa dor
se a causa não se vê
se não é por desamor
então é uma dor de quê?
não exponhas essa dor
é preciosa é só tua
não a mostres tem pudor
é o lado oculto da lua
não é vicío nem costume
deve ser inquietação
não há nada que a arrume
dentro do teu coração
talvez seja a dor de ser
só a sente quem a tem
ou será a dor de ter
a dor de ir mais além
certo é ser a dor de quem
não se dá por satisfeito
não a mates guarda bem
guardada no fundo do peito!

p.s
http://www.youtube.com/watch?v=VnJo_wOiPE0

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Em 2007

comprometi-me a ser feliz. A encontrar a parte "incompleta" daquilo que me falta.E a não pedir nada... que não possa ser meu...Há mais que se possa pedir!?

P.s - Olho o espelho e não tenho vergonha do que sou...

Em 2008

Estava no "jogo" entre a Solidão Grega e os meus em Portugal

Em 2009 vou estar bem e acertar o azimute sem ganhar o azedume...

2009...ui ui ui

domingo, 28 de dezembro de 2008

Fácil de Entender
(The GIFT)

Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Talvez por não saber o que será melhor, Aproximei
Meu corpo é o teu corpo o desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer, Despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei, o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer
Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou,
e se ao menos tudo fosse igual a ti

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
É o amor, que chega ao fim, um final assim,
assim é mais fácil de entender

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Amor molhado

Amor é como a água
escorre-nos pelas mãos
quando a tentamos beber
fica aquilo que nos molha os lábios
nem sempre saciando a nossa sede
mas pelo menos já sabemos onde
há água...

Autocracia da felicidade


Assume o que podes
e não olhes para os outros
faz que os dias sejam vitorias
e as vitorias nao se percam nos dias
Sê e assume que vale a pena fazer o bem
mesmo que não entendas o bem que fazes
Segue a teus instintos e coração
mesmo que o percas demasiada vezes
faz tudo por gosto ou paixão
de estar vivo e acreditar
que outro dia virá
e mais bem pode ser feito
e apaixonadamente serás feliz
no fim de um anónimo arco-íris.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Elipse

Nada fica do que mais foi
um traço de risco sem lápis
escondido num bloco qualquer
dentro de uma gaveta que não é tua
casaco novo envelhecido de naftalina
num cabide de uma casa
recordação de cheiros quando passam
tão destintos como um olhar único e irrepetivel
um dia especial igual a todos os outros
onde marcaram pequenos gestos e palavras

Bem ou bem mal
Nada fica
e o que foi... já foi

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sexo vs Paixão

Enleado em ti penso que talvez nao fosses a solução
mas as paixões não nascem de verdades absolutas
nem de lógicas somadas de egoismos planeados
Enleado em ti, deito-me em altruísmo completo
sem grandes discursos ou palavras românticas
paixão não é sexo, e sexo não sobrevive à falta de paixão.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Azedume real

Nada como ter tudo
rodeado de nada...
Crescer em pequeno
numa alma grande
Nada como a traição amiga
para nos lembrar como
somos crédulos nas pessoas
que podiam ser animais...

domingo, 20 de abril de 2008

Salónica - Thessaloniki - Θεσσαλονίκη


O adeus não fica por aqui, cidade
Fica pelo teu modo provinciano
Rodeado de sensualidade feminina.
Fica pelos bares e os cheiros diferentes
Como a recordar um oriente próximo
Fica pela História de mil umas raças
Que por aqui passaram e lutaram.

Fica por aqui o adeus, cidade
De transito sem regra ordenada
Da lasciva passividade agressiva
Dos que te habitam.

Fica o movimento dos jovens
Que te invadem dia e noite
Nacionais e estrangeiros
Universitários e noctívagos.

Ficam as esplanadas aquecidas pelo sol
Cheias de caras imaculadamente cuidadas
Fica o contraste do moderno e o arcaico
Banhada pelo Golfo Termaico.

Ficam as ruas e cultura impar
De um pais cheio de tradições estranhas
Para quem não as sente como suas.

Ficam os temperos excessivos
Deliciosos mas corrosivos

Fica um adeus ou um até já
Como a brisa suave e mediterrânica
De quem um dia voltará.

Adeus "Θεσσαλονίκη"... Eu já venho.

sábado, 19 de abril de 2008

A injustiça


Permite-me que te diga
que assim não é justo
eu só acredito no que vejo
e nada parece ser o que sinto
Água e mel são mistura errada
adoça mas não mata sede.
Nesta manta rasgada de vidas
parto a agulha e pico o dedo
mas não me vou descoser
chupo o dedo e engulo a dor
Hoje é um dia triste
e amanhã não será melhor
Permite-me que te diga
que assim não é justo
rebolar no desespero dos outros
não vou chorar nem gritar
por uma justiça divina
nem rezar por nada
volto para os meus
esses não pedem mais
que o meu amor
justamente a parte
que injustamente recusas
Permite-me que te diga
que assim não é justo.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Distância

Não posso mais amar
do que me foi dado
torna-se uma arma
a distancia medida
para esquecer-te
Há dias que podiam
ser noites nossas.
mas não o foram
não por distancia
somente porque
não havia amor
nem vida conjunta
somente vida cruzada
salpicada de desejo.

quinta-feira, 27 de março de 2008

LOVELESS

I've thunder down rooms
And shower out Hotels
Everything was made
Looking for you, love
But I only found the love of others
I’ve drunk myself to deceived
And cried until morning came
Waiting for your call
I’ve lost almost all
But doesn’t mater, love
I was looking for you
And I only found the love of others
I’ve killed you almost every night
And you come back in my dreams
And love again just might
Nobody knows how love works
But already know it sucks…

terça-feira, 18 de março de 2008

Contas mal feitas

Nada mais que muito
de tudo um pouco
que é quase infinito
multiplicado por ti
dividido por mim
somando tudo
dá menos que nada
Eu sei que é uma conta mal feita,
mas eu não sei contar de outro modo.

Nothing more than a lot
Of a little bit of everything
That is almost infinity
Multiplied by you
Divided by me
Adding everything
Gives less than nothing
I know that it is a badly made report
but I do not know to count in a different way.

quinta-feira, 13 de março de 2008

(LIXO) A história nem sempre ensina...


ANDAM ESQUECIDOS ESTES GREGOS...!

O lixo da cidade (desabafo)


Há greve do lixo na cidade
vamos em 7 dias sem recolha

Resta-me duas opções:
1) Tiro fotografias à piramide que se está a formar
2) Rego tudo com gasolina e começo um incêndio Helénico.

P.s - Vou por mais lixo lá em baixo... já venho.

terça-feira, 11 de março de 2008

Remisión

En ti ensambla otra palabra que no seas tú
Desperdicio de justificaciones de misericordia
Lecturas que explican tu carencia en nuestro amor
En ti que todo es sencillo
En ti que todo es un paso
En ti que todo es una pasaje sin pecado de olvidar
Tampoco voy decir que todas palabras
concluyen en tu cuerpo
un jardín floreado por mis besos
de jardinero desperado como un campesino
perdiendo su plantación
Hincada memoria de todo lo que te hay amado
Nada disto sale de la tierra
Memorias de un campo lleno de intenciones
Que no subimos cultivar
Nos falta la lluvia de sentimientos
Que adoba las relaciones
...
Pero no me voy olvidar del amor
Solamente me olvido de ti.

Sergio Outeiro© (2008)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O absurdo

Quero o absurdo para nós
cheio de obtusas gargalhadas
de uma demência solvente
em delírios crónicos
apátridas e obsessivos
quero o nervoso miudinho
o enrolar da língua
o suar da pele
quero o olhar brilhante
a felicidade contagiante
para levitar pelas ruas
quero dizer o quanto
gosto e preciso de ti.
Quero o absurdo para nós
quero o teu amor...

domingo, 20 de janeiro de 2008

Words and sorrows

Will you believe me?
if I tell that no matter whom you are
Things will never be the same
Eyes shouldn’t lie
And kisses shouldn’t die
Words and sorrows
Wont’ bring us tomorrow’s
Things will never be the same
Hold me tight
Even out of sight
Words and sorrows
Wont bring us tomorrow’s
Will you believe me?
If I tell no matter whom you are
Love will never be the same.
Lowliness wont’ be a sin
It’s just…where I’ve been
and that you won´t believe.
Cause words and sorrows
Won't bring us tomorrow's

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A espera

Fica aqui a espera
Aquela a que já me habituaste
serena e fina
de laivos malévolos
suada aos segundos
no respirar do relógio
certo, ritmado e solitário
como o sol a descer pela sombra
escurecendo a esperança de voltes
Fica aqui a espera do que será
que já é mais que certo
Aquela a que já me habituaste
a prometida e mais que certa
janela aberta para ficar
enclausurado nos teus quatro cantos
Não sei o que será melhor...
a espera, ou o hábito.

sábado, 5 de janeiro de 2008

O Jogo

Não posso deixar de te explicar
este momento ausente
num sonho presente
as palavras contidas
de relações explosivas
apertadas num beijo
dissolvido em desejo
Nao posso deixar de escrever
estas partidas da vida
feitas para gente comedida
que não acreditam na paixão
que nao tenha logica e razão
é a frieza da incerteza
do risco na sua beleza
que move-me além de tudo
mesmo que me ponha mudo
sozinho eu nao definho
viciado qualquer destino.
Jogo os dados com paixão
E tapo-os com a outra mão
escondendo o resultado
jogo para ter-te ao meu lado.


(I'll be just in you
If you promised to be me...)

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Cybernetic Love - Blog Version

It will be an empty e-mail
an unknown address
a crazy blogger
writting to his lover
a junk e-mail
No to: or c.c:
Not for you
But for me
It will be a cyber cafe
without PC's
And a love will never be downloaded
When you didn’t up loaded
I’ve decided to upgrade
passion with not enough memory
I need a formatted disk,
a clean pen drive
Wireless link with a wire
And a love will never be downloaded
When you didn’t up loaded
Call it a spam
Probably a virus
Could it be a worm?
Format c: -?
Let’s try the mouse
Docked at my house
Cd-rom. DVD
Nothing works
Between you and me.
Search the net
I won’t forget
Shut down and reset
It will be a cyber cafe
without pc's
love will never be downloaded
When you didn’t up loaded…

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Truly false love

And if comes to this
I’ll lie and tell it’s true
Hide my face
Seeing you thru
Teasing and forgetting
Laughing and betting
That no matter what you do
I’ll be coming right to you.
And if days becomes years
Love warns out my tears
Though yours eyes will never
See my misplaced love
I‘ll be coming right back to you.
And if comes to this
I’ll lie and tell it’s true
Loving no matter who.

sábado, 8 de dezembro de 2007

AUTOCRÍTICA


Porque tremes sem frio
o que nos torna faísca?
será esta vida de pavio
um constante jogo de bisca.

Gritas, ris e choras
enroscas as tuas pernas
será paixão ou esmolas
de vidas descobertas?

Torno minha a tua boca
imito um olhar felino
sexo é coisa pouca
a quem ama por destino.

São tantas as perguntas
tão poucas as respostas
as palavras tornam-se moribundas
enquanto me diluo nas tuas costas.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Este ...

Este é o silêncio que me remeto
das palavras que já não prometo.
Um momento de dor
onde antes existiu amor.
Perdoar actos irreflectidos
de corações feridos.
Solidão controlada
apenas com a palavra.
Parar um pouco para respirar
sem momentos para amar.
Fugir para todo lado
e no entanto estar parado.
Ordenar pontos cardinais
sem esperar mais.
Respirar novos futuros
no apreender a saltar muros.

Este é o silêncio obstinado
deste poema mal amado.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Silent wings/apocalyptica playing "Nothing Else Matters",with Cello's.

Hoje nao tenho asas
amanha aprendo a voar
porque o azul é meu
quando estou sozinho...
Hoje tenho os pés na terra

amanha reaprendo a voar
mas apesar de tudo
hoje sinto-me azul...

sábado, 24 de novembro de 2007

VOGAIS

Vou escrever-te as vogais
que regem as minhas letras
em rodopios espirais
de palavras secretas.
Risco e rabisco
quase as desenho, imito pintura
tento dizer que existo
em actos de ternura.
Caneta azul, lápis preto
contraste em papel branco
talismã, amuleto
a rir ou em pranto,
escrevo as consoantes
plenas de desejo,
juntas parecem amantes
com as vogais pelo meio.

Saudade

The only pain that comes
from the most
that we can see less...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

MIGALHAS

Prometo que me escondo para que tu nao me vejas, tapar os meus olhos para que nao os sintas, desviar-me para as sombras para que nao repares.
Prometo que nao te telefono mais, nem procuro o teu numero impossivelmente novo

no meu velho telemovel.
Prometo que nao vou aos mesmos sitios, nem peco a nossa comida favorita, como uma sandes, dia a dia.... migalha a migalha.
Prometo que me esqueco...




sábado, 17 de novembro de 2007

FELIX FANTASMA

Acorda assustado
ouve um rangido
salta do estrado
ressoa o guizo
avança compenetrado
de passo escondido
no instinto ameaçado
observa o desconhecido
entre o escuro e iluminado
tudo se assemelha ao inimigo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

GREEK POEM - TRANSLATED


If I speak in the tongues of men
and of angels,
but have not love,
I am only a resounding gong
or a clanging cymbal...
Love is patient, love is kind.
it does not envy,
it does not boast,
it is not proud.
it is not self seeking,
it is not easily angered,
it keeps no record of wrongs...
it always protects,
always trusts,
always hopes,
always perseveres.......

(Corinthians 13:1,4)

terça-feira, 13 de novembro de 2007

ADEUS AO LUAR...

Hoje,
Fecho o dia na certeza
de uma soturna tristeza
de não te ter esta a noite.

A luz apaga-se em queixume
eu desesperado; tu em azedume
com o olhar perdido na Lua
ou na janela para a tua rua.

Torno-me amante da utopia
da luz que passa a poesia
no amor que espera a rima
na paixão eterna que me ilumina.

Digo adeus à minha lua
que me parece ser a tua
sem um "karma” definido
aguardo o Sol que preciso.

Hoje,
fecho a noite na certeza
de uma soturna tristeza
de não ser este, o nosso dia.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Poema abstinado (versao incompleta)

Quem me faz mais absurdo
do que esperar alguma coisa
de um trabalho que já perdi
aguardar pelo autocarro
numa paragem inexistente
ou tentar comprar o perfume
descontinuado?
Tentar encontrar a "tal" que
deixava louco e triste há muito
de um demasiado curto tempo???
A esperança...
e essa faz de mim
absurdamente teimoso!!!

Irra...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O Mundo (mais que completo)

O mundo torna-se tão pequeno
que consigo descobrir-te
em qualquer lugar
a falar qualquer língua.
Tens um monte de sorrisos
manchados por rastos
de lágrimas entre rugas distantes.

É o teu burburinho
que me encanta e ascende-me
para aquela loucura
mais que saudável
a que só os apaixonados tem direito.

Vives por todo o lado
mas dormes junto a mim
rodeada de um mundo
que é quase a tua casa
e nele vivo eu em ti...

domingo, 28 de outubro de 2007

Αθήναι - Atenas


Aqui fui o teu rei
teu sábio e Filósofo
Fui invasor rico
e refugiado pobre
Fui artista sem palco
arquitecto de socalco
Fui romano preso
a um deus grego
Fui ditador por gosto
Democrático deposto
Fui amante consentido
num templo destruido
Fui tudo este fim de semana
mas tu não estavas cá
para que eu te pudesse
contar tudo isso.
Mas sonhei contigo, novamente
e isso...deixa-me "grego".

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Saudade - "A poem of the old days"

Recordo-te novamente
no meu estado ausente
prescrevo-me em anseio
com palavras, pelo meio.

Saudades,
porque sei onde te perdi
Saudades,
de me sentir perto de ti
Saudades,
pelo passado que gostei
Saudades,
dos sitios onde te amei.

Recordo-te continuamente
mesmo distraídamente
por isso, mordo a calma
quando me envenenas a alma.

Saudades,
porque ainda te vejo
Saudades,
porque ainda te desejo
Saudades,
de um teu qualquer cheiro
Saudades,
do teu corpo quase inteiro

Relembro-te manhã e agora
aqui ou a qualquer outra hora
nem tudo o que deixamos encerrado.
fica sempre e eternamente do outro lado.

domingo, 21 de outubro de 2007

GPS


Antes de tudo não te esqueças de quem és
e para onde queres ir e o que não queres fazer.
Não é tarefa fácil ter de escolher caminhos
que podem ser traiçoeiramente agradáveis.

Mas ninguem te impede de os tomar...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O mais incompleto manual de felicidade

SER FELIZ

Ser feliz devia ter manual
com esquemas e índices a explicar
o que está bem e o que está mal.
Ser feliz devia ter banda sonora
saber as músicas de cor
e cantar até que a voz nos doa.
Ser feliz devia ter cor
como todo o Universo
do tom mais frio ao que traz calor.
Ser feliz devia ter crianças
os sorrisos e a vida vista
pelos olhos da esperança.
Ser feliz devia ter viagens
descobrir momentos,
ver novas paisagens.
Ser feliz devia ter religião
acreditar em algo supremo
entre a fé e a compaixão.
Ser feliz devia ter idade
para apreender com os velhos
a sabedoria, não a piedade.
Ser feliz devia ter sonhos
a dormir ou acordado,
imaginar onde ainda não fomos.
Ser feliz devia ter paixão
durar eternamente
não apenas um Verão.
Ser feliz devia ter comida
para calar a fome
e não desperdiçar a vida.
Ser feliz devia ter poemas
escrito por todas as mãos
e não por algumas apenas.
Ser feliz devia criar felicidade
A vida é para quem a sabe viver
entre o puro amor e a dura realidade.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Black & White


Comes a moment when I should resist
Make my life miserable and forget you
in one single dry tear and deadly smile
Put you in my black list
And turn to a white Page
A brand new one that awaits new words
As you wait for me
But we’ve never written before this day
So I’ve decided to change
Although it seem always the same
Today I’ll start with my black thought
A have new one
A modern, multicolored one.
I hope this will make a difference
I really needed a new one, a different one
Not everything comes in black or white
Some do come in different colors.
Some do take more than a moment.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Thessaloniki in pics

JUST AN IDEIA

A novidade

Estes são os últimos passos
antes de seres outra mulher
nada pleno de verdades
somente algumas certezas
aqui e algures noutro lugar
truques novos em pele velha
absinto de amor na alma
que uns dias está trôpega
e noutros chama olímpica.


Estes são novos,
são novidade
o resto é velho

como tudo o que já foi dito antes.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

THE VOID


Empty the void in you

and i'll tell why its so good to be alive,

and then you will hear me say

all the good things that comes after.


Cause after the pain, it only get's better.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Sara - Uma história sem nome

Sara nem quis acreditar quando o ouviu, sentia-se como no cinema
as personagens estavam à sua frente e ela não fazia parte do problema.
Sara despertou na realidade da primeira lágrima que lhe escorreu
afinal a vida era a sua; o problema era seu.
Sara continuava absorta em dor, sem palavra
isto do amor é uma coisa algures tramada.
Ele, em acto de despedida, pegou na mala
Sara, ao estilo de um duro, abandonou a sala.
Não podemos continuar amigos?" ouviu-o embaraçado
sem olhar para trás trespassou as ombreiras daquele filme amaldiçoado.
e chorou; chorou-o no quarto até o dia se gastar
Sara, nessa noite, passeou junto do mar,
e entre o silêncio do frio e o chorar do vento
gritou contra tudo e todos, naquele pontão de cimento.
Sara, o mar não te abrandou, a chuva não te quebrou
Sara...só se deve amar quem nos ama, não quem nos amou.

Sara?... Sara!?

domingo, 30 de setembro de 2007

ZECA AFONSO - CANÇÃO DE EMBALAR


(para ti filho... prometo que a vou decorar)


Dorme meu menino a estrela dàlva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será pra ti

Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar

Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor

Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme quinda à noite é muito menina
Deixa-a vir também adormecer

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

A paragem do movimento descontinuado

Não prometo que sejas vicio nem saudade
julgo que serás algo importante no meu passado
e por isso aguardo por ti no futuro

E porque tenho uma agnóstica fé
inabalavél e muito mutavél no que sou
faço-o como um relógio viciado
faço-o porque finalmente aprendi a esperar.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Pensamento do dia

Não pessoas completamente certas na nossa vida
mas há umas terrivelmente erradas.

P.s - A sombra que nos provoca, é a essência da troca.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

A promessa e o desafio


Tu prometes

e nada

eu desafio

e nada


Cá para mim o melhor é prometeres que me desafias

e eu desafio-te a cumprires as promessas


Coisa feia as mentiras... oops... a mentira fica para outro post.


(P.S - Desabafos em noite quente)